domingo, 7 de junho de 2009

DAR OU NÃO DAR? EIS A QUESTÃO!

Muita gente entra em intermináveis discussões acerca do ato de dar ou não esmolas. Tá. Você está em uma bela noite com seus amigos em um barzinho, numa calçada de uma cidade qualquer, comendo, se divertindo, fazendo aquela lambança e, de repente, uma "figura inesperada e incômoda" (Quem esperava? Não incomoda?) aparece para "perturbar sua paz" e te pedir alguma coisa, que pode ser desde dinheiro, até um pedido para que compre alguma coisa que estejam vendendo, ou algo que estejam fazendo, uma pequena arte, por exemplo. E ai?




Os defensores do "não dar" dizem que dar alguma coisa para as pessoas naquelas circunstâncias, pode não necessariamente ajudá-las, pois sabe-se lá o que irão fazer com o que vão receber ali. E se forem comprar drogas? Não estaremos piorando a situação? Além do mais, "não devemos dar o peixe, mas ensiná-lo a pescar", dizem, se referindo ao "grande mestre". Mas o gozado é que nunca vi, os que defendem tal teoria, ensinando ninguém a "pescar"...O tal mestre deve se revirar no túmulo, com essas declarações, pois, segundo dizem as línguas, ele mesmo distribuiu um bocado de peixes a uma multidão de esfomeados. Até porque, até que se aprenda a pescar, se pesque e se prepare devidamente o peixe, o tal indivíduo já morreu de fome. Bom, de qualquer forma, a teoria do peixe e do ensinar a pescar ajuda o indivíduo a aliviar a consciência e não ficar feio na foto, com cara de muquirana.

Mas há ainda os que sentem o "dever" de meter a mão no bolso e dar algumas moedas, porque isso pode garantir uma vaguinha lá no céu, pois não "é dando que se recebe [sic]"?
Eu confesso que já andei por todas essas teorias, pois a vida é cheia de fases, não é mesmo?
E qual é a diferença entre essas posições? Nenhuma! As duas focam a própria pessoa, o ego em primeiro lugar, tanto para aquele que não quer dar ("o dinheiro é meu e faço com ele o que eu quero [sic]"), quando àquele que dá já pensando nos benefícios que ele próprio terá com aquela ação. E ninguém, honestamente, poderá negar isso.

Já que não tem pra onde escapar, eu dou, as vezes, quando tenho. E quando eu dou, o que eu dei não é mais meu (se é que posso considerar que algum dia foi), é de quem eu dei e então, faça com ele o que o sujeito bem entender. Não quero saber. Simplesmente dou! De quebra, massageio meu ego, (quem não gosta de se achar uma pessoa "boa"?), estou com crédito com o sujeito (sabe-se lá se eu não vou precisar um dia [outra massagem no ego), e vou dormir com a consciência tranquila (ou seja, estou sendo beneficiado também com minha saúde mental [meu ego recebe uma massagem mais uma vez]).

E assim é a vida.

PAPO PARA HOMENS E MULHERES.

 Existem coisas que não dá pra guardar só pra gente. E uma delas é quando a gente lê aquele texto fodido e pensa que aquilo deve ser lido po...